Cachorro mancando: o que pode ser, causas e tratamentos
Se o seu cachorro começou a mancar, isso pode ser um sinal de dor, desconforto ou até mesmo um problema mais sério que exige atenção. A claudicação, termo veterinário usado para descrever dificuldades na locomoção, pode ter diversas causas, desde um simples machucado na pata até condições ortopédicas ou neurológicas mais graves.
É importante observar se há inchaço, sensibilidade ao toque, lambedura excessiva ou se o animal evita apoiar a pata no chão. Algumas situações podem ser resolvidas com repouso e cuidados caseiros, mas outras exigem uma avaliação especializada. Se o problema persistir, o ideal é procurar um veterinário perto de você para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Para isso, contar com uma clínica veterinária em Sorocaba que ofereça serviços completos, como consultas veterinárias, exames, vacinação e castração, pode fazer toda a diferença no cuidado do seu pet.
Você entenderá as principais causas para um cachorro mancando, os sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento profissional e as melhores opções de tratamento para cada caso.
Principais causas para um cachorro mancando
Os fatores que podem levar um cachorro a mancar variam desde lesões simples até doenças crônicas e degenerativas. Algumas das principais causas incluem:
Ferimentos e objetos presos na pata
Uma das razões mais comuns para a claudicação em cães são ferimentos ou a presença de objetos estranhos na pata. Pequenos cortes, espinhos, pregos, cacos de vidro ou queimaduras podem causar dor ao caminhar.
O asfalto quente, por exemplo, pode provocar queimaduras nas almofadas plantares, tornando o caminhar doloroso. Além disso, unhas muito compridas ou desgastadas de forma irregular podem causar desconforto ao pisar.
Caso o animal esteja lambendo excessivamente a pata ou demonstrando sensibilidade ao toque, pode ser um indício de ferimento. A inspeção cuidadosa da área afetada ajuda a identificar cortes, hematomas ou qualquer objeto estranho preso entre os dedos.
Se houver um corpo estranho visível, ele pode ser removido com cuidado utilizando uma pinça. Pequenos ferimentos podem ser lavados com soro fisiológico e monitorados para evitar infecção. Porém, se houver sinais de inflamação, sangramento intenso ou infecção, é essencial procurar um veterinário.
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Torções, fraturas e luxações
Traumas físicos, como quedas, pulos mal calculados, atropelamentos ou pancadas, podem levar a entorses, fraturas ou deslocamentos articulares. Nestes casos, o cachorro pode evitar apoiar a pata no chão, apresentar inchaço na região e demonstrar dor intensa ao toque.
Fraturas podem ser identificadas por deformidades visíveis no membro afetado, além da incapacidade total de movimentação da pata. Já as torções e luxações geralmente causam dor ao tentar caminhar, mas sem a presença de deformidades óbvias.
Em casos de suspeita de fratura, é essencial não tentar manipular a pata do animal, pois isso pode agravar a lesão. O ideal é imobilizá-lo e levá-lo imediatamente a um veterinário, onde exames como raio-X poderão confirmar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento.
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Doenças articulares e ósseas
Cães, principalmente os de grande porte, podem desenvolver doenças ortopédicas ao longo da vida, que afetam sua capacidade de locomoção. Algumas das principais condições incluem:
- Displasia coxofemoral: é um problema comum em raças como labrador, golden retriever e pastor alemão. Trata-se de uma má formação da articulação do quadril, que causa dor e dificuldade ao caminhar.
- Artrite e artrose: doenças degenerativas que afetam as articulações, causando rigidez, dor crônica e perda de mobilidade. São mais comuns em cães idosos.
- Hérnia de disco: mais frequente em cães de raças pequenas e de coluna longa, como dachshund e buldogue francês. A hérnia pode comprometer a mobilidade e causar dor intensa.
A identificação precoce dessas condições permite um melhor controle dos sintomas. Exames de imagem como radiografias e tomografias são utilizados para diagnosticar essas doenças. O tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.
Doenças neurológicas
Problemas neurológicos podem afetar a locomoção do animal, causando mancada, tremores ou até paralisia parcial. Doenças como mielopatia degenerativa, lesões na medula espinhal e neuropatias podem comprometer os nervos que controlam os membros do cachorro.
Além da dificuldade ao andar, alguns sintomas adicionais incluem falta de coordenação, tremores e perda de sensibilidade nas patas. Para o diagnóstico, são necessários exames neurológicos detalhados, muitas vezes incluindo ressonância magnética.
Dependendo da causa, o tratamento pode envolver medicação, fisioterapia ou intervenções cirúrgicas.
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Como identificar se a situação é grave
Algumas situações exigem atendimento veterinário imediato. Caso o cachorro apresente qualquer um dos seguintes sinais, é fundamental buscar ajuda profissional o quanto antes:
- Mancar de forma intensa e repentina, sem apoiar a pata no chão
- Presença de inchaço severo ou deformidade visível
- Dor intensa ao toque ou ao tentar se movimentar
- Sangramento intenso na pata ou sinais de infecção
- Dificuldade generalizada para caminhar, acompanhada de tremores ou fraqueza muscular
Se o cachorro estiver apenas com um leve desconforto e não houver sinais de gravidade, pode-se monitorá-lo por algumas horas ou um dia para avaliar a evolução do quadro.
Tratamento para cachorro mancando
O tratamento depende da causa subjacente do problema. Entre as opções disponíveis, estão:
- Repouso: Em casos leves de lesões musculares ou torções, evitar esforços físicos pode ser suficiente para a recuperação.
- Analgésicos e anti-inflamatórios: Prescritos pelo veterinário para aliviar dor e reduzir inflamações.
- Fisioterapia veterinária: Auxilia na recuperação de doenças articulares e neurológicas, fortalecendo músculos e articulações.
- Suplementação: Em casos de artrite ou problemas articulares, suplementos como condroitina e glucosamina podem ajudar na lubrificação das articulações.
- Cirurgia: Indicada para fraturas graves, displasia severa ou hérnias de disco que comprometam a locomoção.
A escolha do tratamento adequado será feita pelo veterinário após a avaliação clínica e exames complementares.
Cuidados em casa para ajudar na recuperação
Enquanto o animal se recupera, algumas medidas podem ser adotadas para proporcionar maior conforto:
- Evitar que o cachorro suba ou desça escadas
- Fornecer uma cama macia e confortável para evitar pressão excessiva sobre as articulações
- Manter um ambiente tranquilo para evitar estresse e permitir que o animal descanse
- Manter a hidratação e alimentação adequadas para auxiliar na recuperação
Se o quadro persistir por mais de alguns dias ou houver piora dos sintomas, é essencial retornar ao veterinário para uma nova avaliação.
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